O terceiro encontro aconteceu na Academia Oficina do Corpo, começamos no primeiro período com uma aula de alongamento e força, depois passamos para um aquecimento e logo em seguida começamos a relembrar as sequencias que já tínhamos passado nos encontros anteriores e fomos propondo uma junção das sequencias que o Wellington e eu coreografamos, criando uma coreografia.
Procurávamos separar as tarefas por períodos, assim íamos adiantando o trabalho e aumentando nossas possibilidades de trabalho, fazíamos várias coisas em um só encontro.
Conseguimos nesse encontro separar duas grandes sequencias que posteriormente iriam se transformar em coreografias.
Deixamos essa tarefa para o quarto encontro.
No quatro encontro passamos todas as sequências que tínhamos e começamos um trabalho de organização, separação de grupos, estudos de partes das coreografias, enquanto eles estudavam as sequências eu estava montando a trilha sonora, pois tínhamos muitas sequências aleatórias, sequências de aula, mas todas separadas e que precisavam ter uma linha de pensamento, uma linha rítmica para que tudo ficasse harmônico. Então enquanto eles trabalhavam nas sequências eu trabalhava nas trilhas, conseguimos criar com o material que tínhamos 4 coreografias, de 5 minutos cada uma, cheguei a ficar surpreso com tanto material, mas havíamos trabalhado muito até ali, fizemos muitas aulas e eles também criaram coreografias, tudo muito simples, mas já o fizeram.
No final, desse trabalho fomos organizando coreografia por coreografia, o que nos manteve ocupados durante todo os períodos que estive com eles, arrumamos posicionamentos, tentamos limpar algumas seqüências, dinamizar algumas partes, fazer algumas trocas, enfim, um trabalho extremamente pratico e exaustivo, pois até então eles só estavam criando, fazendo aula sem essa preocupação cênica, estética, plástica.
No final dos períodos, conversamos sobre o figurino improvisado que eles usariam, sobre a apresentação em si, sobre comportamento na viagem, fizemos as autorizações para serem encaminhadas aos pais, e sobre querer estar ali, a importância de participar de um grupo, como eles já melhoram e como podem melhorar mais. Uma conversa bem bacana.
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